quarta-feira, dezembro 27, 2006
domingo, dezembro 24, 2006
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Os físicos são uns gajos esquisitos
Esta foto foi tirada no CERN. Nunca por lá vi rituais marados, mas já não me surpreenderia com tal coisa....
quinta-feira, dezembro 14, 2006
segunda-feira, dezembro 04, 2006
domingo, dezembro 03, 2006
quinta-feira, novembro 23, 2006
Manifestações militares (5): umas bocas (minhas, é claro)
É também certo que a constituição prevê algumas restrições aos militares:
Artigo 275.º
(Forças Armadas)
4. As Forças Armadas estão ao serviço do povo português, são rigorosamente apartidárias e os seus elementos não podem aproveitar-se da sua arma, do seu posto ou da sua função para qualquer intervenção política.
Parece-me que é um abuso inferir daqui que os militares não se podem manifestar.
Também é verdade, que (ao contrário do que eu acho) na Constituição Anotada, em relação a este artigo, é defendido que o princípio do apartidarismo [...] pode justificar a restrição de alguns direitos (associação partidária, manifestação, reunião, expressão e capacidade eleitoral passiva) aos militares e agentes militarizados. No entanto, entre Vital Moreira blogger e Vital Moreira professor falta explicar porque é que é o governo civil a não autorizar (não deviam ser as chefias militares? o que é que o governo civil tem a ver com isto?). E porque é há uma preocupação muito grande em pedir castigos aos militares e muito pouca (ou nenhuma) a explicar (como blogger e professor) que as manifestações não carecem de autorização.
Resumindo: acho toda esta argumentação uma grande treta. O que me parece é que, uma vez mais, o governo lida muito mal com a contestação. Hoje foram os militares. No passado foram as greves dos professores aos exames e um grupo de cidadãos a manifestar-se contra a transformação da sede da PIDE em condomínio privado (só para dar alguns exemplos). Mais uma vez pergunto: é esta a sociedade que queremos? Eu não!
Artigo 275.º
(Forças Armadas)
4. As Forças Armadas estão ao serviço do povo português, são rigorosamente apartidárias e os seus elementos não podem aproveitar-se da sua arma, do seu posto ou da sua função para qualquer intervenção política.
Parece-me que é um abuso inferir daqui que os militares não se podem manifestar.
Também é verdade, que (ao contrário do que eu acho) na Constituição Anotada, em relação a este artigo, é defendido que o princípio do apartidarismo [...] pode justificar a restrição de alguns direitos (associação partidária, manifestação, reunião, expressão e capacidade eleitoral passiva) aos militares e agentes militarizados. No entanto, entre Vital Moreira blogger e Vital Moreira professor falta explicar porque é que é o governo civil a não autorizar (não deviam ser as chefias militares? o que é que o governo civil tem a ver com isto?). E porque é há uma preocupação muito grande em pedir castigos aos militares e muito pouca (ou nenhuma) a explicar (como blogger e professor) que as manifestações não carecem de autorização.
Resumindo: acho toda esta argumentação uma grande treta. O que me parece é que, uma vez mais, o governo lida muito mal com a contestação. Hoje foram os militares. No passado foram as greves dos professores aos exames e um grupo de cidadãos a manifestar-se contra a transformação da sede da PIDE em condomínio privado (só para dar alguns exemplos). Mais uma vez pergunto: é esta a sociedade que queremos? Eu não!
Manifestações militares (4): o professor Vital Moreira
O direito de reunião (e o de manifestação) comporta as seguintes componentes: (a) liberdade de reunião (e de manifestação), ou seja, direito de reunir-se com outrem (ou de manifestar-se), sem impedimento, e, desde logo, sem necessidade de autorização prévia.
(J.J. Gomes Canotilho e Vital Moreira, Constituição da República Portuguesa Anotada, 3ª edição revista, 1993, Coimbra Editora, p. 255)
(J.J. Gomes Canotilho e Vital Moreira, Constituição da República Portuguesa Anotada, 3ª edição revista, 1993, Coimbra Editora, p. 255)
Manifestações militares (2): a constituição
Artigo 45.º
(Direito de reunião e de manifestação)
1. Os cidadãos têm o direito de se reunir, pacificamente e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público, sem necessidade de qualquer autorização.
2. A todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação.
(Constituição da República Portuguesa)
(Direito de reunião e de manifestação)
1. Os cidadãos têm o direito de se reunir, pacificamente e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público, sem necessidade de qualquer autorização.
2. A todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação.
(Constituição da República Portuguesa)
Manifestações militares (1): o governo
Dois oficiais da Marinha, que não quiseram ser identificados, disseram não temer os processos disciplinares que o Governo e as chefias militares ameaçaram aplicar aos participantes na iniciativa, que classificam de manifestação ilegal.
O ministro da Presidência apelou hoje "ao bom senso" dos militares que pretendem fazer hoje "uma manifestação ilegal" na Baixa de Lisboa e frisou que o protesto terá "as consequências previstas na lei".
O Governo Civil de Lisboa proibiu a realização de uma reunião de solidariedade com militares sujeitos a processos disciplinares, convocada por várias associações de militares.
O ministro da Presidência apelou hoje "ao bom senso" dos militares que pretendem fazer hoje "uma manifestação ilegal" na Baixa de Lisboa e frisou que o protesto terá "as consequências previstas na lei".
O Governo Civil de Lisboa proibiu a realização de uma reunião de solidariedade com militares sujeitos a processos disciplinares, convocada por várias associações de militares.
segunda-feira, novembro 20, 2006
Aberrações
A small step in bash (but a big step for me)
Desde que comecei a utilizar a GRID para a simulação de acontecimentos em ATLAS, tenho tido que aprender um pouco mais de linguagem bash. Por exemplo, para ver quantos processos tenho neste momento a correr, basta-me o seguinte intuitivo comando:
for name in jobIDfile_*;do number=`echo a | edg-job-status -i $name | grep -c Running`; echo $name: $number job\(s\) running; done
Com isto obtenho:
jobIDfile_reco_DC3.005510.toprex_tt_bWqgamma: 61 job(s) running
jobIDfile_reco_DC3.005511.toprex_tt_bWqZlep: 20 job(s) running
jobIDfile_reco_DC3.005512.toprex_tt_bWqg: 15 job(s) running
jobIDfile_reco_DC3.005513.toprex_tt_bWqZhad: 10 job(s) running
jobIDfile_reco_DC3.005514.toprex_st_qgamma: 32 job(s) running
jobIDfile_reco_DC3.005515.toprex_st_qZ: 47 job(s) running
jobIDfile_simul_DC3.005510.toprex_tt_bWqgamma: 58 job(s) running
jobIDfile_simul_DC3.005511.toprex_tt_bWqZlep: 7 job(s) running
jobIDfile_simul_DC3.005512.toprex_tt_bWqg: 28 job(s) running
jobIDfile_simul_DC3.005513.toprex_tt_bWqZhad: 7 job(s) running
jobIDfile_simul_DC3.005514.toprex_st_qgamma: 12 job(s) running
jobIDfile_simul_DC3.005515.toprex_st_qZ: 35 job(s) running
Interessante, não é? E pensar que me pagam para isto: é certo que não pagam muito, mas também para fazer isto...
for name in jobIDfile_*;do number=`echo a | edg-job-status -i $name | grep -c Running`; echo $name: $number job\(s\) running; done
Com isto obtenho:
jobIDfile_reco_DC3.005510.toprex_tt_bWqgamma: 61 job(s) running
jobIDfile_reco_DC3.005511.toprex_tt_bWqZlep: 20 job(s) running
jobIDfile_reco_DC3.005512.toprex_tt_bWqg: 15 job(s) running
jobIDfile_reco_DC3.005513.toprex_tt_bWqZhad: 10 job(s) running
jobIDfile_reco_DC3.005514.toprex_st_qgamma: 32 job(s) running
jobIDfile_reco_DC3.005515.toprex_st_qZ: 47 job(s) running
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jobIDfile_simul_DC3.005512.toprex_tt_bWqg: 28 job(s) running
jobIDfile_simul_DC3.005513.toprex_tt_bWqZhad: 7 job(s) running
jobIDfile_simul_DC3.005514.toprex_st_qgamma: 12 job(s) running
jobIDfile_simul_DC3.005515.toprex_st_qZ: 35 job(s) running
Interessante, não é? E pensar que me pagam para isto: é certo que não pagam muito, mas também para fazer isto...
sexta-feira, novembro 17, 2006
Estudantes: fechem o governo a cadeado, por favor
Parece que a direcção regional de educação (assim mesmo, com minúsculas) de Lisboa quer que os alunos que fechem escolas a cadeado sejam identificados e punidos. Ao diabo com o politicamente correcto: se isto fosse feito em ditadura chamava-se repressão; assim é uma medida justa para assegurar o cumprimentos das regras de um estado democrático. Eu acho que é inaceitável. Não é esta a sociedade em que eu quero viver. E já agora, o que pensam sobre os piquetes de greve? E as manifestações que provocam o corte de ruas e estradas? Também são para acabar? Vamos proibir as greves que causam incómodo? Provavelmente vontade para isso não falta...
terça-feira, novembro 07, 2006
Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos
A Revolução Russa foi há 89 anos. Parece muito tempo, mas à escala de tempo da humanidade foi ontem.
segunda-feira, novembro 06, 2006
Mergulhos e outras músicas
(imagem encontrada aqui)
Este foi um fim de semana preenchido. Acabei o segundo curso de mergulho (CMAS P2), fiz cinco mergulhos entre os quais conheci mais um destroço na Berlenga (o Sapho que, de facto, é nas Estelas) e, de caminho, ainda fui ver o concerto do Chico. Para dois dias não está nada mal.
quinta-feira, outubro 05, 2006
República, Laicidade e Rita
No 5 de Outubro, lembremo-nos de 1910 e da sua herança de República e Laicidade. E parabéns à Rita República.
quinta-feira, setembro 07, 2006
quinta-feira, agosto 17, 2006
quinta-feira, agosto 03, 2006
Férias, Porto Santo e mergulhos
(foto de Nuno Pereira retirada de portosantosub)
Amanhã entro em férias. Para a semana chega um gajo simpático. Também nos havemos de (re)encontrar com um velho amigo e companheiro de fins de ano. Espera-se uma semana de copos, praia e alguns mergulhos. E na semana seguinte Porto Santo. Ou seja, mais copos, praia e mergulhos. Lá mais para o fim de Agosto, o destino é o algarve e mais alguns amigos irão marcar presença. E, se ainda houver coragem para tanto, copos, praia e mergulhos. Vai ser complicado, mas acho que aguento.
quarta-feira, julho 19, 2006
terça-feira, julho 11, 2006
sábado, julho 08, 2006
quinta-feira, julho 06, 2006
quinta-feira, junho 29, 2006
A Confiança dos Crentes
Relâmpagos em Zurique: Uma trovoada carregada de relâmpagos derramou luz branca sobre três igrejas de Zurique, na Suíça, entre elas a icónica Fraumuenster e a Igreja de São Pedro. (Foto: Alessandro della Bella/EPA, retirada de publico.pt)
Se os crentes são crentes, porque é que as igrejas têm pára-raios? Não será falta de confiança em Deus?
domingo, junho 04, 2006
segunda-feira, maio 22, 2006
De volta à Berlenga
(foto tirada pelo João Silva no forte de S. João Baptista, na Berlenga)
Tal como da primeira vez, o mar não esteve particularmente generoso. No entanto, ainda deu para regressar ao Primavera e ao Vapor do Trigo, bem como para um passeio à volta do forte de S. João Baptista. Os polvos foram uma constante neste fim de semana. Mais fotos podem ser encontradas aqui.
quarta-feira, maio 17, 2006
segunda-feira, maio 08, 2006
sexta-feira, maio 05, 2006
quinta-feira, maio 04, 2006
quarta-feira, abril 26, 2006
terça-feira, abril 25, 2006
Um novo Abril vinha mesmo a calhar
Em 74 a poesia esteve na rua. Há 30 anos foi escrita uma constituição que dava forma ao sonho de uma sociedade mais justa. Depois de meio século de ditadura, conquistaram-se importantes direitos e garantias. Quando os ataques a esse legado se multiplicam espero que, ao defender as conquistas de Abril, as saibamos merecer.
quarta-feira, abril 12, 2006
De volta ao Faial
terça-feira, abril 11, 2006
Finalmente boas notícias
O governo francês foi derrotado na questão do CPE. São boas notícias para uma europa que, infelizmente, parece estar pouco importada com o desmantelamento do seu estado social. Espero que saibamos aproveitar este embalo!
terça-feira, abril 04, 2006
Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya
Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso.
É possível, porque tudo é possível, que ele seja
aquele que eu desejo para vós. Um simples mundo,
onde tudo tenha apenas a dificuldade que advém
de nada haver que não seja simples e natural.
Um mundo em que tudo seja permitido,
conforme o vosso gosto, o vosso anseio, o vosso prazer,
o vosso respeito pelos outros, o respeito dos outros por vós.
E é possível que não seja isto, nem seja sequer isto
o que vos interesse para viver. Tudo é possível,
ainda quando lutemos, como devemos lutar,
por quanto nos pareça a liberdade e a justiça,
ou mais que qualquer delas uma fiel
dedicação à honra de estar vivo.
Um dia sabereis que mais que a humanidade
não tem conta o número dos que pensaram assim,
amaram o seu semelhante no que ele tinha de único,
de insólito, de livre, de diferente,
e foram sacrificados, torturados, espancados,
e entregues hipocritamente à secular justiça,
para que os liquidasse «com suma piedade e sem efusão de sangue.»
Por serem fiéis a um deus, a um pensamento,
a uma pátria, uma esperança, ou muito apenas
à fome irrespondível que lhes roía as entranhas,
foram estripados, esfolados, queimados, gaseados,
e os seus corpos amontoados tão anonimamente quanto haviam vivido,
ou suas cinzas dispersas para que delas não restasse memória.
Às vezes, por serem de uma raça, outras
por serem de urna classe, expiaram todos
os erros que não tinham cometido ou não tinham consciência
de haver cometido. Mas também aconteceu
e acontece que não foram mortos.
Houve sempre infinitas maneiras de prevalecer,
aniquilando mansamente, delicadamente,
por ínvios caminhos quais se diz que são ínvios os de Deus.
Estes fuzilamentos, este heroísmo, este horror,
foi uma coisa, entre mil, acontecida em Espanha
há mais de um século e que por violenta e injusta
ofendeu o coração de um pintor chamado Goya,
que tinha um coração muito grande, cheio de fúria
e de amor. Mas isto nada é, meus filhos.
Apenas um episódio, um episódio breve,
nesta cadela de que sois um elo (ou não sereis)
de ferro e de suor e sangue e algum sémen
a caminho do mundo que vos sonho.
Acreditai que nenhum mundo, que nada nem ninguém
vale mais que uma vida ou a alegria de tê-la.
É isto o que mais importa - essa alegria.
Acreditai que a dignidade em que hão-de falar-vos tanto
não é senão essa alegria que vem
de estar-se vivo e sabendo que nenhuma vez alguém
está menos vivo ou sofre ou morre
para que um só de vós resista um pouco mais
à morte que é de todos e virá.
Que tudo isto sabereis serenamente,
sem culpas a ninguém, sem terror, sem ambição,
e sobretudo sem desapego ou indiferença,
ardentemente espero. Tanto sangue,
tanta dor, tanta angústia, um dia
- mesmo que o tédio de um mundo feliz vos persiga -
não hão-de ser em vão. Confesso que
muitas vezes, pensando no horror de tantos séculos
de opressão e crueldade, hesito por momentos
e uma amargura me submerge inconsolável.
Serão ou não em vão? Mas, mesmo que o não sejam,
quem ressuscita esses milhões, quem restitui
não só a vida, mas tudo o que lhes foi tirado?
Nenhum Juízo Final, meus filhos, pode dar-lhes
aquele instante que não viveram, aquele objecto
que não fruíram, aquele gesto
de amor, que fariam «amanhã».
E. por isso, o mesmo mundo que criemos
nos cumpre tê-lo com cuidado, como coisa
que não é nossa, que nos é cedida
para a guardarmos respeitosamente
em memória do sangue que nos corre nas veias,
da nossa carne que foi outra, do amor que
outros não amaram porque lho roubaram.
Jorge de Sena
segunda-feira, abril 03, 2006
Regresso
domingo, março 26, 2006
(ainda) a propósito do CPE francês
Como estão as coisas, só nos resta declarar: "Pai, arranjei um emprego: o teu!".
quarta-feira, março 22, 2006
Junta-se a fome com a vontade de comer...
Segundo li, na Alemanha o governo está a pensar em alargar o período experimental dos trabalhadores para dois anos, independentemente da idade dos trabalhadores e de ser, ou não, o primeiro emprego. A coligação CDU-SPD tenciona ir ainda mais longe do que a direita francesa...
domingo, março 19, 2006
Uma vez mais, França
(foto de www.lemonde.fr)
Uma vez mais Paris e várias outras cidades francesas estão ao rubro. Mais de um milhão de pessoas manifestaram-se ontem contra o CPE (contrato primeiro emprego). Cerca de 70% dos franceses acham que os jovens têm razão e vêem esta medida como um ataque aos direitos laborais da generalidade da população. Convém não esquecer que esta luta não é só francesa. E que o seu resultado vai ter um impacto directo (pela negativa ou pela positiva, consoante correr) nos ataques aos direitos conquistados durante muitos anos. Por tudo isso, hoje sou francês.
segunda-feira, março 13, 2006
Canção dos Abraços
São dois braços, são dois braços
servem pra dar um abraço
assim como quatro braços
servem pra dar dois abraços
E assim por aí fora
até que quando for a hora
vão ser tantos os abraços
que não vão chegar os braços
Vão ser tantos os abraços
que não vão chegar os braços
prós abraços vão ser tantos os abraços
que não vão chegar os braços
Sérgio Godinho
servem pra dar um abraço
assim como quatro braços
servem pra dar dois abraços
E assim por aí fora
até que quando for a hora
vão ser tantos os abraços
que não vão chegar os braços
Vão ser tantos os abraços
que não vão chegar os braços
prós abraços vão ser tantos os abraços
que não vão chegar os braços
Sérgio Godinho
quarta-feira, março 08, 2006
Escola de Mergulho
Se tudo correr bem, daqui a cerca de um mês vou voltar ao Faial. É que no verão ficaram uns mergulhos por fazer... Em relação a companhia (para além dos já confirmados) seja bem vinda a que vier por bem (em particular um gajo simpático, que espero que possa alinhar).
quinta-feira, março 02, 2006
segunda-feira, fevereiro 27, 2006
sábado, fevereiro 25, 2006
A esquerda, o passado e o futuro
And if you tolerate this
Then your children will be next
(Manic Street Preachers)
Then your children will be next
(Manic Street Preachers)
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
sábado, fevereiro 18, 2006
Estrela
Esta semana já não restava muita neve. Mas hoje já nevou outra vez. A Serra da Estrela é um dos locais mais bonitos e menos cuidados de Portugal. É pena.
sábado, fevereiro 11, 2006
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
Pelos olhos do Pedro
Uma das coisas mais belas das crianças é a capacidade de se deslumbrarem. Inúmeras vezes ao longo do dia. Cada som é uma experiência. A luz entre as folhas de uma árvore é uma obra de arte. Já os adultos são uns chatos. Como acham que já viram tudo, qualquer experiência raramente vale por si, sendo prontamente comparada com as anteriores. Espero que te possas manter assim, filho. A viver cada bocadinho de vida como se fosse o único que importa (e não é?).
Nesta fotografia eu apareço nos teus olhos. É o retrato mais bonito que alguma vez vi de mim.
segunda-feira, janeiro 30, 2006
É o aquecimento global...
(Serra da Boa Viagem, Figueira da Foz. Foto de www.publico.pt)
Noutras paragens não será grande novidade, mas por cá é.
segunda-feira, janeiro 23, 2006
Catarse
Com a ajuda disto:
disto:
e de mais uns brinquedos do género, espero que 2006 seja o ano do mergulho.
disto:
e de mais uns brinquedos do género, espero que 2006 seja o ano do mergulho.
domingo, janeiro 22, 2006
Meu presidente não é
Dizem-me os comentadores que cavaco é, agora, presidente de todos os portugueses. O que só confirma que, de facto, eu quero ser espanhol.
quinta-feira, janeiro 19, 2006
Galeria de Fotos
Graças à sugestão de um gajo simpático, já tenho uma galeria de fotos. Como todo o processo de edição ficou significativamente simplificado, já não há desculpa para não disponibilizar rapidamente as fotos!
quarta-feira, janeiro 18, 2006
As magníficas propinas (ou as propinas, segundo o magnífico)
Numa entrevista ao DN o reitor da Universidade de Coimbra, Seabra Santos, declara que o acesso a um bem público como é a educação a nível superior, deve ser mediado através daquilo a que tenho chamado uma taxa moderadora. Confesso que este tipo de opinião me surpreende. O que é que pretendemos moderar? É o acesso ao ensino superior? Lembro-me da discussão da saúde: o Estado providencia acesso ao Sistema Nacional de Saúde, mas impõe uma taxa moderadora. Saúde e educação sim, mas não abusemos!...
Mas as revelações de Seabra Santos não ficam por aqui. Ficamos a saber que o reitor que não descansou enquanto não conseguiu que o Senado Universitário fixasse as propinas em Coimbra no valor máximo permitido por lei, discorda, no entanto, do elevado valor a que [as propinas] chegaram. Curioso...
E ficamos também a saber outras coisas: considera o reitor que a percentagem dessa taxa devia ser de 10 por cento do valor do respectivo curso. Suponho eu que Medicina veria as suas propinas aumentadas, ao passo que os cursos de Letras teriam uma diminuição. Parece-me bem: os filhos dos ricos que vão para Médicos. Os outros... bem... podem sempre ir estudar sonetos...
Em relação ao estrangulamento financeiro das Universidades, não li uma única palavra. Bem como não vi nada referente à história do relacionamento do financiamento estatal com as propinas: de cada vez que as propinas foram aumentadas, o Estado financiou menos a Universidade. Resultado: os problemas financeiros da Universidade mantiveram-se e os alunos passaram a pagar mais.
Opiniões à parte, fiquei triste. Como é que a geração do 25 de Abril pode ter mudado tanto? Ou será que não mudou?...
Mas as revelações de Seabra Santos não ficam por aqui. Ficamos a saber que o reitor que não descansou enquanto não conseguiu que o Senado Universitário fixasse as propinas em Coimbra no valor máximo permitido por lei, discorda, no entanto, do elevado valor a que [as propinas] chegaram. Curioso...
E ficamos também a saber outras coisas: considera o reitor que a percentagem dessa taxa devia ser de 10 por cento do valor do respectivo curso. Suponho eu que Medicina veria as suas propinas aumentadas, ao passo que os cursos de Letras teriam uma diminuição. Parece-me bem: os filhos dos ricos que vão para Médicos. Os outros... bem... podem sempre ir estudar sonetos...
Em relação ao estrangulamento financeiro das Universidades, não li uma única palavra. Bem como não vi nada referente à história do relacionamento do financiamento estatal com as propinas: de cada vez que as propinas foram aumentadas, o Estado financiou menos a Universidade. Resultado: os problemas financeiros da Universidade mantiveram-se e os alunos passaram a pagar mais.
Opiniões à parte, fiquei triste. Como é que a geração do 25 de Abril pode ter mudado tanto? Ou será que não mudou?...
terça-feira, janeiro 17, 2006
Portugal precisa de Cavaco...
(imagem de www.publico.pt)
...bem longe daqui! Se ele faz isto ao carro, imaginem ao país!
segunda-feira, janeiro 16, 2006
sexta-feira, janeiro 06, 2006
Nem esse consolo temos
E inda há quem faça propaganda disto:
a pátria onde Camões morreu de fome
e onde todos enchem a barriga de Camões!
Se ao menos isto tudo se passasse
numa Terra de mulheres bonitas!
Almada Negreiros, Cena do Ódio.
a pátria onde Camões morreu de fome
e onde todos enchem a barriga de Camões!
Se ao menos isto tudo se passasse
numa Terra de mulheres bonitas!
Almada Negreiros, Cena do Ódio.
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