Pedro dixit: a noite chega porque o sol pega em todo o azul e poisa-o atrás da linha do horizonte.
sexta-feira, dezembro 12, 2008
sábado, novembro 29, 2008
Liberdade
segunda-feira, novembro 24, 2008
segunda-feira, novembro 10, 2008
terça-feira, outubro 21, 2008
quarta-feira, setembro 10, 2008
Primeiro feixe a circular no LHC
A era do LHC (Large Hadron Collider) começou hoje de manhã. O primeiro feixe percorreu os 27 km do tunel e foram registados os primeiros acontecimentos de LHC nas diferentes experiências.
domingo, agosto 17, 2008
Mergulhos no algarve
Ou no allgarve, se gostarem mais. A água tem estado fresquinha e a visibilidade por estas bandas nunca é grande coisa, mas os mergulhos têm sido muito agradáveis.
quarta-feira, julho 23, 2008
terça-feira, junho 17, 2008
Why Socialism?
This crippling of individuals I consider the worst evil of capitalism. Our whole educational system suffers from this evil. An exaggerated competitive attitude is inculcated into the student, who is trained to worship acquisitive success as a preparation for his future career.
I am convinced there is only one way to eliminate these grave evils, namely through the establishment of a socialist economy, accompanied by an educational system which would be oriented toward social goals. In such an economy, the means of production are owned by society itself and are utilized in a planned fashion. A planned economy, which adjusts production to the needs of the community, would distribute the work to be done among all those able to work and would guarantee a livelihood to every man, woman, and child. The education of the individual, in addition to promoting his own innate abilities, would attempt to develop in him a sense of responsibility for his fellow men in place of the glorification of power and success in our present society.
Nevertheless, it is necessary to remember that a planned economy is not yet socialism. A planned economy as such may be accompanied by the complete enslavement of the individual. The achievement of socialism requires the solution of some extremely difficult socio-political problems: how is it possible, in view of the far-reaching centralization of political and economic power, to prevent bureaucracy from becoming all-powerful and overweening? How can the rights of the individual be protected and therewith a democratic counterweight to the power of bureaucracy be assured?
Albert Einstein, Why Socialism? in Monthly Review (May 1949)
(o texto completo pode ser encontrado aqui)
I am convinced there is only one way to eliminate these grave evils, namely through the establishment of a socialist economy, accompanied by an educational system which would be oriented toward social goals. In such an economy, the means of production are owned by society itself and are utilized in a planned fashion. A planned economy, which adjusts production to the needs of the community, would distribute the work to be done among all those able to work and would guarantee a livelihood to every man, woman, and child. The education of the individual, in addition to promoting his own innate abilities, would attempt to develop in him a sense of responsibility for his fellow men in place of the glorification of power and success in our present society.
Nevertheless, it is necessary to remember that a planned economy is not yet socialism. A planned economy as such may be accompanied by the complete enslavement of the individual. The achievement of socialism requires the solution of some extremely difficult socio-political problems: how is it possible, in view of the far-reaching centralization of political and economic power, to prevent bureaucracy from becoming all-powerful and overweening? How can the rights of the individual be protected and therewith a democratic counterweight to the power of bureaucracy be assured?
Albert Einstein, Why Socialism? in Monthly Review (May 1949)
(o texto completo pode ser encontrado aqui)
Felizmente já não é assim
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro [...] Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País. [...] A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas; Dois partidos [...] sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, [...] vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.
Guerra Junqueiro, Pátria (1896)
Guerra Junqueiro, Pátria (1896)
domingo, junho 15, 2008
Já sei que não me perguntaram, mas eu respondo à mesma: Não!
Os irlandeses disseram não em referendo ao tratado de Lisboa. Fico contente, pois era essa a resposta que eu daria caso alguém se desse ao trabalho de me perguntar. Bem sei que, de acordo com a opinião dominante, a europa é boa por definição, tal como sei que quem se opõe ao que as cabecinhas bem pensantes querem para a europa é, na melhor das hipóteses, ignorante. Ainda assim, fico contente.
É precisamente por a adesão à comunidade europeia ser inquestionável, que pondero seriamente se não será melhor acabar de vez com esta comunidade europeia. Sempre desconfiei muito das escolhas decretadas como inevitáveis. A história da humanidade está cheia delas e raramente correram bem.
Julgo que é necessário dizer claramente: esta comunidade europeia é uma escolha política. O tratado de Lisboa é uma escolha de organização política. Podemos ser a favor da paz, da união dos povos e do sol a brilhar nas praias e não aceitar as escolhas dos dirigentes europeus. Eu, por exemplo, defendo uma comunidade europeia com um governo europeu eleito directamente que responda perante um parlamento europeu dotado de poderes reais. E não me digam que é isto que existe: o parlamento europeu é pouco mais que decorativo e quem decide tudo é o conselho (ou seja, são os governos europeus que decidem, sem responder perante ninguém, o que querem, apresentando depois essas decisões aos seus eleitores como sendo impostas pela europa). O que tenho visto nos últimos tempos é que esta comunidade europeia não é isto nem tem nenhuma vontade de caminhar para o ser. Por isso estou contra esta opção.
Hoje por hoje, estou convencido que a minha europa nunca será atingida como evolução da europa que existe. E, repito, acho que nem todas as uniões europeias são boas. Ocorre-me, por exemplo, a união europeia proposta por Hitler aqui há uns anitos...
quinta-feira, junho 05, 2008
quinta-feira, maio 22, 2008
sexta-feira, maio 02, 2008
quinta-feira, maio 01, 2008
sexta-feira, abril 25, 2008
25 de Abril, Sempre!
sábado, abril 19, 2008
Nós e os outros
Portugueses em França nos anos 60/70. Se visse as fotos de Gérald Bloncourt sem legendas, poderia pensar que eram romenos em Portugal, hoje. Será que nós - a humanidade - não aprendemos nada?
quarta-feira, março 26, 2008
segunda-feira, março 03, 2008
A Beleza da Escola Pública
Assim consigamos nós conservá-la...
Adenda: é bom ver que há mais pessoas a acharem bela e importante esta mensagem. Do Brasil chegou-me um pedido para utilizar esta foto. Foi com muito prazer que concordei.quarta-feira, fevereiro 13, 2008
terça-feira, fevereiro 05, 2008
quinta-feira, janeiro 31, 2008
O regicídio de 1908 - obrigado, Buiça!
Como amanhã vou estar em viagem para Granada, o especialista assinala hoje o centenário do regicídio. Já sei que as múmias monárquicas vão fazer o choradinho do ai-coitadinho-do-nosso-rei-que-era-tão-bom-e-foi-morto. Ainda bem que, por enquanto, vivemos num regime que permite todas as opiniões - por mais parvas que possam ser. Durante a ditadura de João Franco, por exemplo, tal não acontecia. Como amante da liberdade, deixo aqui a minha homenagem ao Buiça. E acho que vale a pena lembrar o seu testamento:
Manuel dos Reis da Silva Buiça, viuvo, filho de Augusto da Silva Buiça e de Maria Barroso, residente em Vinhaes, concelho de Vinhaes, districto de Bragança. Sou natural de Bouçoais, concelho de Valpassos, districto de Vila Real (Traz-os-Montes); fui casado com D.Herminia Augusta da Silva Buíça, filha do major de cavalaria (reformado) e de D.Maria de Jesus Costa. O major chama-se João Augusto da Costa, viuvo. Ficaram-me de minha mulher dois filhos, a saber: Elvira, que nasceu a 19 de dezembro de 1900, na rua de Santa Marta, número... rez do chão e que não está ainda baptisada nem registada civilmente e Manuel que nasceu a 12 de setembro de 1907 nas Escadinhas da Mouraria, número quatro, quarto andar, esquerdo e foi registado na administração do primeiro bairro de Lisboa, no dia onze de outubro do anno acima referido. Foram testemunhas do acto Albano José Correia, casado, empregado no comércio e Aquilino Ribeiro, solteiro, publicista. Ambos os meus filhos vivem commigo e com a avó materna nas Escadinhas da Mouraria, 4, 4o andar, esquerdo. Minha família vive em Vinhaes para onde se deve participar a minha morte ou o meu desapparecimento, caso se dêem. Meus filhos ficam pobrissimos; não tenho nada que lhes legar senão o meu nome e o respeito e compaixão pelos que soffrem. Peço que os eduquem nos principios da liberdade, egualdade e fraternidade que eu commungo e por causa dos quaes ficarão, porventura, em breve, orphãos. Lisboa, 28 de janeiro de 1908.
Obrigado, Buiça!
segunda-feira, janeiro 21, 2008
segunda-feira, janeiro 14, 2008
terça-feira, janeiro 08, 2008
Don't ask, don't tell
Não que seja uma grande surpresa, mas
José Sócrates não vai propor referendo ao Tratado de Lisboa. Parece que podia ser perigoso. Depois de meditar sobre o assunto, estou de acordo. Da última vez que perguntaram aos portugueses quem devia mandar nesta choldra, a resposta foi Cavaco e Sócrates. Quem dá respostas destas não pode, de facto, ser consultado.
quarta-feira, janeiro 02, 2008
Passagem de Ano 2007/2008
Foi em Pinhel, à espera do nascimento da Laura. A companhia foi magnífica e o Pedro adorou. Até o bacalhau estava bom...
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