A queda do governo checo deixa a União Europeia com uma presidência enfraquecida, logo agora que a crise económica e financeira torna mais necessário uma liderança forte.
Se o Tratado de Lisboa já estivesse em vigor, teria deixado de existir este "risco nacional" das presidências europeias, visto que o Tratado prevê um presidente próprio do Conselho Europeu.
Ora nem mais. E já agora, se não houvesse parlamento na República Checa (ou se ainda houvesse um daqueles que Vital Moreira em seu tempo defendeu - desculpem a boca, não resisti...) não haveria o risco de um governo poder cair devido a uma moção de censura. Claro que o tratado de Lisboa oferece uma vantagem adicional em relação à falta de parlamento checo: quando (agora que vamos ter V.M. no parlamento europeu não me atrevo a escrever se) ele entrar em vigor o sol brilhará mais forte, o céu será mais azul e acabará a fome no mundo. E, se os cépticos ainda necessitam de mais razões, a entrada em vigor do tratado de Lisboa - ao contrário de uma hipotética abolição do parlamento checo - será democrática e não fará tábua raza da vontade dos cidadãos!...
sexta-feira, março 27, 2009
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