Ó habitantes de terra e água
Com os semblantes cheios de mágoa
Saltem depressa para a cidade
Com a promessa da liberdade.
Invadam tudo comam pessoas
A cantar loas de meter medo
O mundo é mudo pertence às cobras
Que trepam escadas no arvoredo.
Haverá sinais no nevoeiro
Vinho veneno e ansiedade
Só um barqueiro cantando breve
Muito sereno na tempestade.
Ó habitantes de terra e água
Com os semblantes cheios de mágoa
Saltem depressa para a cidade
Com a promessa da liberdade.
E os poetas a delirar
Devoram lírios no meio do mar
Constroem barcas que o vento vira
Pesadas arcas e uma lira.
Adriano Correia De Oliveira e António Barahona Da Fonseca
quinta-feira, janeiro 29, 2009
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